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Paul McCartney: I've just seen a Beatle

Paul McCartney - On The Run Tour no Recife

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O que você vai ler aqui não é uma resenha de alguém que se mete às vezes a critico musical ou nada do tipo. Serão apenas relatos de um dos dias inesquecíveis da minha vida: o dia em que vi um Beatle. Um dos quatro membros de uma banda que revolucionou a música no planeta.

Nunca foi de meu costume ouvir Os Beatles. Conheço apenas as músicas mais famosas e um pouco da carreira solo de cada um, e das vezes que os ouvi, sempre foi naquela de relaxar e ouvir algo de diferente pra dar uma quebrada na playlist. Mas fã e colecionador de música que sou, impossível não querer saber nada sobre os caras em biografias e livros ilustrativos.

Mas bem, certo dia, um boato que circulava nas redes sociais se confirmou: Paul McCartney, um beatle, faria show em Recife, Pernambuco. E quando li os anúncios oficiais fiquei feliz por Recife estar recebendo um show deste porte e cheguei a comentar com alguém: “Nossa, é o Paul McCartney no Recife!"

Não, não, o show do McCartney não estava na minha lista de “Os 10 shows que tenho de ver antes de morrer”, nem de longe. Até porque jamais pensaria que um astro como ele passaria aqui perto.

Articulei com duas amigas fãs da banda dos meninos de Liverpool e decidimos ir juntos. Saímos de Vitória de Santo Antão, que fica a mais ou menos quarenta minutos da capital, às duas horas da tarde para ver o Macca. Filas e mais filas e muita gente! Muita gente! Gente comprando camisas, buttons, o que pudesse para guardar de lembrança daquele dia. E assim fomos seguindo horas de pé debaixo de sol! E que sol!

Portões se abriram com meia hora de atraso. Ingressos a postos? Hora de correr! E 50 mil pessoas correram para disputar o melhor lugar para ver seu ídolo de perto. E eu estava ali, beirando a grade, quase na cara do gol!

Agora era esperar! Pra passar o tempo o que me restava era tomar uma cerveja com minhas amigas e conversar com fãs que estavam por perto. Aí percebi que o Brasil estava ali em peso para vê-lo! Conheci gente de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza e uma galera bastante simpática de João Pessoa. Entre conversas e mais conversas, vi que a expectativa do povo estava a mil!

De repente, um filme de trinta minutos com recortes dos principais momentos da carreira do McCartney aparece nos telões. E com pontualidade de um gentlemen britânico, Sir McCartney adentra o palco, no Estádio do Arruda, ao som de “Magical Mystery Tour”. Delírio total! Meu, de meus amigos, e todos ali!

Ousado, o cara apresentou o setlist altamente acessível. The Beatles, Wings e The Fireman, seu projeto de música eletrônica não poderia faltar pra deleite da plateia.

Em “All my loving”, eu já tinha me entregue à energia do cantor e cantei com avidez. Os momentos de diversão e descontração total se mantinham ali. Com muita simpatia e carisma o mestre cumprimenta “Oi, Recife! Oi, Pernambuco! Hoje eu vou falar em português, mas vou falar mais em inglês”. Acabou que falou os dois idiomas na mesma medida e ainda jogou: “Vocês são arretados!”. Sim, Eu ouvi um Beatle dizer em solo pernambucano que seu público era “Arretado!”. O Arruda foi abaixo!

Homenagens aos amigos John Lennon e George Harrison, onde fotos da juventude dos roqueiros eram exibidas no backdrop e no momento mais intimista McCartney, ainda fez questão de nos dizer que estava tocando um instrumento dado por Harrison na época dos Beatles.

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Em “Blackbird” McCartney consegue me arrancar arrepios e lágrimas cantando apenas com um violão, a lua, e claro: nós!

O público iluminou completamente o estádio em “Let It be”. Olhei pra traz e pensei “Estou vendo estrelas no chão!” – Jamais pensei que isso fosse possível.

Pirotecnia em “Live and let die”, sucesso da carreira solo do cantor, impacta a todos! E para jogar toda aquela energia armazenada em mim só faltava fechar os olhos, abrir os braços e deixar-me levar pela sinestesia de “Hey Jude”. E ainda elogiou dizendo “That’s very nice all those people holding these NA-Nas”. E depois do bis, solo impactante de guitarra em “Helter Skelter”, só vibrei e pensei: “Estou ouvindo isso ao vivo! Ao vivo!”.

E depois de “The End”, Sir Paul McCartney deixa o palco com a bandeira de Pernambuco em punho! Sim! Eu nunca havia entrado em um estádio de futebol e a primeira vez que o fiz, foi pra ver Paul McCartney, um Beatle, segurando a bandeira de Pernambuco e prometendo um dia voltar!

E se eu já admirava os Beatles e a carreira solo de cada um deles, depois dessa maravilha, só digo uma coisa: Paul McCartney ganhou um fã!

Agora o que me resta é “close my eyes and remember this arretado concert”. E o dia 21 de abril, feriado nacional de Tiradentes, pra mim se eternizou como “O dia de Paul McCartney”. O dia em que vi um dos melhores shows da minha vida. E estava feliz: eu vi um beatle!

Dedico especialmente esse texto a minha amiga Camila Vila Nova.

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