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O Meu Concerto...

Imaginando uma fila para o Coliseu de Lisboa… Bilhetes comprados meses antes… Horas depois, a mítica sala de espectáculos a abarrotar…

Nos bastidores, o alinhamento já é conhecido, está mais do que estudado, Jason sabe-o de cor, embora tenha sido feito em exclusivo para os fãs portugueses que esperam pela banda desde o "quase" em 2001.

As luzes apagam-se. A tensão cresce. E, de repente, aqueles primeiros acordes de Spin enchem o Coliseu. Os berros estridentes das fãs femininas fazem-se ouvir, mas é a voz de Jason que sobressai, iniciando aquilo porque todos esperavam.

Não há tempo para paragens. Sick Cycle Carousel mantém os espectadores a saltar, embora começando numa toada mais calma. E depois é First Time, que confirma a vontade da banda em fazer um concerto memorável, com um início a não esquecer.

Primeira pausa para respirar e sentir o pulso ao Coliseu. Cabeças a perder de vista. Jason apresenta a banda, e prepara-se para um momento mais calmo. Uma cadeira. Uma guitarra. "This time, all I want is you…", começa a cantar. A multidão responde em coro, Take Me Away (ainda por cima em acústico!) é uma das preferidas. E continua. Até ao fim da música.

Seguem-se Broken e Make Me Over, se calhar não tão na ponta da língua de tanta gente como muitas outras, mas acompanhadas com a emoção que o vocalista impõe nas suas músicas.

Jason aparece, agora, lá atrás no palco. A banda começa a tocar Empty Space e sente-se no ar que aquele momento calmo está para ficar. Não desiludem: aos primeiros acordes de You & Me, o público responde com uma das primeiras grandes ovações da noite. Foi das músicas que mais airplay mereceu em Portugal, até os mais desatentos conhecem aquele jeito carinhoso com que a música se desenrola. Vêem-se beijos e abraços no público.

Jason fala dos casais apaixonados que viu durante a música anterior. "O amor é cego, não é?", pergunta em inglês. E começa Blind, também muito querida pelo público. De seguida, novo momento alto: Breathing. Tem oito anos, a música, mas nem por isso está esquecida. É cantada em uníssono pelos milhares de espectadores.

Mas os Lifehouse não são só baladas, e fazem questão de o provar. Regressam aos ritmos mais alegres com Who We Are e Hanging By A Moment - aquela música que toda a gente conhece mas não sabe que é deles (os que não estão na sala do Coliseu, claro está).

Jason volta a falar de experiências pessoais. De como tenta viver tudo da melhor maneira que sabe… E a banda responde, começando a tocar Trying. Mas o melhor está ainda para vir…

Considerada por muitos como a melhor música de sempre da banda, a emoção instala-se na sala quando se ouvem os primeiros toques de Everything. São 7 minutos mágicos, os que se vivem no Coliseu. Daqueles para nunca mais esquecer…

Unknown devolve novamente vida à plateia, tal como Sky Is Falling e Am I Ever Gonna Find Out, que se seguem quase numa só. "The last one!", diz Jason. Mas o público já não acredita nisso. Vibra, ainda assim, com o sentimento de Out Of Breath, e vê os três elementos e o auxiliar abandonarem o palco por uns minutos. Voltam, no entanto, como saíram: Jason à frente, sempre com a guitarra na mão.

Começa, então, cantar Stanley Climbfall, que dá nome ao segundo álbum da banda. Não sem antes fazer o agradecimento da praxe ao público português, Whatever It Takes é a senhora que se segue, com direito a silêncio do vocalista no último refrão para confirmar que aquele público faz jus à fama, cantando-o sem contemplações.

Em Days Go By, a bateria está mais presente que nunca e o público sabe que o concerto está a chegar ao fim, aproveitando cada momento. Nova saída do palco no fim da música volta a não convencer os fãs, que chamam efusivamente por "LIFEHOUSE! LIFEHOUSE!". Sim, estava planeado, e a banda acaba mesmo por fazer a vontade, regressando com Better Luck Next Time. Jason reitera a vontade de voltar a Portugal. "I hope the next one will be even better!", diz. Mas nem era preciso. Bastava ser igual, sabem os fãs.

Nesta conversa final com o público, Jason agradece uma vez mais o apoio, e arranca com a banda para Learn You Inside Out. Soa a despedida, os isqueiros no ar dizem isso mesmo. E Jason desaparece mal a música termina, reaparecendo no camarote presidencial.

A luz aponta para lá. E Jason sabe que a mensagem de despedida não podia ser outra: "How long have I been in this storm?"… Quase sem a banda a acompanhar, a voz de Jason ecoa pelo Coliseu enquanto se despede com a primeira música que escreveu, Storm. A que todos queriam ouvir. E a que todos querem ouvir, novamente, o mais depressa possível. Regressem, Lifehouse.

Era este o meu concerto de sonho…

Alinhamento:
1. Spin
2. Sick Cycle Carousel
3. First Time
4. Take Me Away (acoustic)
5. Broken
6. Make Me Over
7. Empty Space
8. You & Me
9. Blind
10. Breathing
11. Who We Are
12. Hanging By A Moment
13. Trying
14. Everything
15. Unknown
16. Sky Is Falling
17. Am I Ever Gonna Find Out
18. Out Of Breath
— Encore —
19. Stanley Climbfall
20. Whatever It Takes
21. Days Go By
— 2º Encore —
22. Better Luck Next Time
23. Learn You Inside Out
24. Storm

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