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10月 5

Caetano Veloso: "Abraçaço"

Chevrolet Hall 出演 Caetano Veloso

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日付

2013年 10月 5日 土曜日

場所

Chevrolet Hall
Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230 — Savassi, Belo Horizonte, Brazil

Tel: 55 (31) 2191-5700

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説明

Em turnê pelo país para divulgar seu trabalho mais recente, Abraçaço, Caetano Veloso desembarca em Belo Horizonte no próximo dia 5 de outubro, quando sobe ao palco do Chevrolet Hall para única apresentação.

Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos pelo telefone 4003-5588, pelo site www.ticketsforfun.com.br, na bilheteria oficial do Chevrolet Hall e nos demais pontos de vendas distribuídos pelo Brasil. A realização é da TIME FOR FUN.

Abraçaço é o disco que fecha a trilogia com a BandaCê, formada por Pedro Sá (guitarra), Ricardo Dias Gomes (baixo e teclados) e Marcelo Callado (bateria e percussão).

Produzido a quatro mãos por Moreno Veloso e Pedro Sá, sua temática acabou por se revelar mais abrangente do que os planos iniciais de Caetano. A batida de seu violão está presente na maior parte das músicas que o compõem, mas essa é apenas uma de suas conversas. O próprio título, tirado da faixa “Um Abraçaço” – expressão que o cantor usa para finalizar alguns e-mails e sugere, segundo ele, não só um abraço grande, mas um abraço espalhado, abrangente ou múltiplo – confirma essa ideia de conceito alastrado. Abraçaço já é, portanto, o pós-tudo do que foram o adolescente Cê e o maduro Zii e Zie.

Já a conversa de “A Bossa Nova É Foda”, faixa que abre o disco num soco, passa por João Gilberto. Mais do que um violonista ou cantor, ele é ali o “bruxo de Juazeiro”, o promotor da reinvenção do Brasil. É a ideia do homem que nasce destinado a fraquejar, mas se faz campeão de UFC – que reverbera, em algum sentido, o discurso de Jorge Mautner, que vê o Brasil como criador de uma “coisa nova” onde o todo o planeta poderá beber. Também dialoga com a teoria de Tom Zé, segundo a qual o nosso país começou o ano de 1958 como exportador de matéria-prima, “o grau mais baixo da aptidão humana”, e, a partir da invenção musical de João, terminou o mesmo ano exportando arte ao mundo, “o grau mais alto da aptidão humana”. A Bossa Nova é foda.

“Funk Melódico” é parente direto de “Miami Maculelê”, funk carioca que Caetano compôs para o disco Recanto (2011), de Gal Costa. A letra sampleia o Noel Rosa do samba “Mulher Indigesta” e o Vinicius de Morais da canção “Medo de Amar”. A nova criação entra com nota altíssima na crescente galeria de temas de “amor pelo avesso” que Caetano vem criando, onde também moram “Não Enche” e “Odeio”.

“O Império da Lei” foi feita depois de Caetano assistir Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios, filme de Beto Brant e Renato Ciasca baseado no livro de Marçal Aquino.

Em "Um comunista" (faixa que dura 8 minutos e 36 segundos), ele mistura a própria biografia a do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, morto pelos militares em 1969.

“Parabéns” era o que estava escrito no subject de um e-mail de aniversário que o cineasta Mauro Lima – diretor de Meu Nome Não É Johnny e Reis e Ratos – enviou a Caetano dois anos atrás. Ficou sendo o título da canção que tem como letra o que ele escreveu no e-mail. Nenhuma palavra foi acrescentada ou retirada.

“Gayana” foi escrita por Rogério Duarte, um dos idealizadores fundamentais da Tropicália que acabou ficando mais conhecido por seu trabalho como artista plástico (são deles as capas dos primeiros discos tropicalistas de Caetano e Gil e o cartaz do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha). É naturalmente pop. Até parece um daqueles clássicos do carnaval baiano, que a gente já conhece sem saber como, mas cantado mansamente. Caetano a conheceu a partir de um vídeo enviado por Rogério, em que o próprio autor a interpretava, cantando e tocando violão clássico.

Musicalmente, faixas como “Quero Ser Justo” e “Vinco” poderiam estar em qualquer outro tempo da obra de Caetano, antes ou depois. O que as estrutura no disco é sua força como canções, letra e música – não importa tanto que arranjo as embrulhe.

“Quando o Galo Cantou” também corre por aí. A música é apresentada inteirinha só com voz, violão e baixo, e o restante da BandaCê só interage com isso tudo na repetição. “Estou Triste” é um dos mais belos retratos musicais do estado de depressão de todos os tempos. De tão dolorida, parece irmã de “Para um Amor no Recife”, de Paulinho da Viola.

Nada pode dizer tão profundamente sobre a tristeza do que versos como “Por que será que existe o que quer que seja?”, “Eu me sinto vazio e, ainda assim, farto” e “O lugar mais frio do Rio é o meu quarto”. Ninguém que nunca tenha passado por isso seria capaz de descrição tão absoluta. É tão sincera que não é possível que não seja autobiográfica.

Não deve ser por acaso que a batida do violão de Caetano estruture o caminho dessas duas faixas, as mais sinceras, pessoais e autobiográficas de Abraçaço.

出演アーティスト (1) 名

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参加者 19 人

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